Elaboração de “Proposta de Plano de
Pormenor”
(ADENDA 2- Maio de 2016)
Projecto III, 2016 - 1º semestre
Na sequência do trabalho desenvolvido como “trabalho preliminar e de
diagnóstico” do ano lectivo, apresento as alterações e definições da entrega
marcada para o presente mês de Maio.
Conteúdos e
faseamento do trabalho
Terceira fase, a proposta de
intervenção representada nas peças necessárias ao bom
entendimento do objecto e do espaço, com o pré-projecto executivo. Esc. 1/1000;
1/500 e 1/50 (perfis e espaços exteriores e de carácter estruturante da
proposta)
Ponto de situação - Data- 26 de Maio de 2016 – Proposta preliminar de intervenção
Individual
Descrição Escalas Fase ..........
Peças desenhadas
Dossier com
Esquissos de percurso e desenhos finais
Deverá estar
incluído neste dossier toda a documentação que serviu de estudo, percurso e
desenvolvimento do trabalho.
Folha 3-
Planta de Zoneamento esc. 1/5.000 Estudos
A planta de
zonamento, após delinear uma proposta de intervenção, é uma indicação de
identidades sejam elas por manutenção do carácter existente ou alteração
sugerida do território a vários níveis. Na proposta, a implementação de uma
via, alteração de cérceas ou de tipos de ocupação, de alteração de usos ou
simples correcção pontual mas que altere a identidade do espaço passa a ter uma
relevância por comparação entre o existente e o proposto. Por isso esta é uma
ferramenta fundamental para verificação final de – Quais as alteração proposta
ao nível geral no território em consequência da intervenção.
Folha 4- Perfis do terreno com análise das volumetrias envolventes esc.
1/2000 Estudos
A introdução de
novas vias e respectivas frentes urbanas, a rectificação de traçados das vias
existentes com alargamentos e aumento ou diminuição de fluxos, o desenho do seu
perfil, sejam vias, passeios e estacionamentos ou mesmo áreas arborizadas vem
transformar a vivência do espaço, sendo por isso a sua análise e comparação
entre perfil existente e proposto fundamental para justificar e argumentar os
usos propostos ou alteração deste , muito particularmente na entrega ao espaço
publico. Deve pois incluir, não só o perfil que propõe alterar mas através de
(Vermelhos e amarelos), denunciar as alterações no território.
ATENÇÃO
ÁS SEGUINTES FOLHAS:
A proposta é um plano de intenções. É uma perspectiva resultante de uma análise,
proposta de intervenção, mas igualmente a consciência de como se torna o plano exequível ou
adaptada ao contexto, á realidade , ás condicionantes. Deverá existir pois uma folha com a proposta geral, um folha com o
método de aplicabilidade e exequibilidade do mesmo plano representando a 1ª
FASE da intervenção e uma terceira em “Planta de Vermelhos e Amarelos”, no
sentido de percepção das alterações produzidas no território.
Folha 5.1-
Planta Geral de trabalho
(técnica, cotada; S/ Quadro sinóptico nesta fase) esc.
1/ 5.000 ou 1/2.000 Estudos
A presente planta
deverá conter informação sobre o território em estudo e sua área de influência sem tratamento de dados. Deve conter,
arruamentos, cadastro, implantações e demais informação usualmente existente na
cartografia a esta escala e a mesma
informação relativa á proposta de alteração ou correcção de dados.
O aluno, dada a
extensão da área em estudo deverá recorrer á escala mais adequada. Nesta fase
de apreciação de propostas e linha condutora ou conceptual da mesma, é
dispensada a quantificação em quadro sinóptico.
Folha 5.2-
Planta Geral de trabalho- Aplicação e exequibilidade em
FASE 1 –
(técnica cotada; S/ Quadro sinóptico) esc.
1/ 5.000 ou 1/2.000 Estudos
A exequibilidade de
um plano traduz-se em primeira instância na qualidade e adequação do plano ao
contexto e realidade do local, mas igualmente a uma série de condicionantes até
ao nível económico. Lembro que a conjuntura actual de Angola, exige uma atenção
especial muito amadurecida, realista e
contida nos investimentos a este nível e por isso o faseamento das intervenções
é um instrumento importantíssimo na gestão de recursos e de investimento.
Por outro lado, na
prática, dada a complexidade e realidade de algumas áreas, a transformação do
espaço e suas características deve ser paulatina e assimilada pela população.
Por vezes trata-se de uma aplicação a médio e longo prazo, em que a realidade Angolana
aponta para a aplicabilidade a 5 anos traduzindo-se numa estratégia e
periodicidade geracional. Assim, a consciência de, como fazer, por onde
começar, qual a acção prioritária na área em questão, quais os processos legais
e jurídicos mais adequados e como ferramenta de aplicabilidade do plano devem
ser considerados nesta fase tornando-se num factor determinante para a sua
aplicação.
Deverá o aluno então propor numa planta que denuncie a progressão
urbana, Vertical e Horizontal, a primeira fase de aplicação do plano. A
abertura de uma rua, de uma praça, a rectificação e correcção de um traçado, a
implementação conceptual de uma área de desenvolvimento podem ser o mote para a
transformação do espaço em estudo. Esta planta deve referir este passo e como a
partir dele se deve orientar e progredir a intervenção resultando no plano de
pormenor proposto.
O Regente de projecto
(Nuno Oliveira, arquitecto)
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