maio 19, 2016

Enunciado Abril- ADENDA

Elaboração de “Proposta de Plano de Pormenor”
(ADENDA)
Projecto III, 2016 - 1º  semestre
Na sequência do trabalho desenvolvido como “trabalho preliminar e de diagnóstico” do ano lectivo, apresento as alterações e definições da entrega marcada para o presente mês de Abril.
Devem atender ao facto de que :
- Foi inicialmente previsto, que o trabalho seria desenvolvido em grupo e segundo a localização para o plano de pormenor definida pelo regente;
- Foi definido que o aluno procuraria cumprir o diagnóstico e análise num território que conhecesse (á escolha deste) e dominasse, na perspectiva de melhor entendimento dos propósitos e objectivos do trabalho;
- Foi efectuado o levantamento e desenvolvido o trabalho segundo as minha orientações.
- Foi por último, dada possibilidade ao aluno de continuar a trabalhar na sua área ou redefinir a área de intervenção. De uma forma generalizada, os alunos optaram manter a área de estudo e seguir as orientações do docente quanto á escala, limites de área de intervenção de influência directa. A todos, foi dada uma orientação de como deveriam direcionar e orientar os trabalhos na sua apresentação e conteúdo.
Será pois aceite que o Plano de Pormenor será desenvolvido em área a escolher pelo aluno, devidamente controlada a aprovada pelo Docente, orientada na sua dimensão, forma de análise e conteúdo, mantendo no entanto a estrutura por este imposta.
Assim:
Deve o aluno desenvolver o trabalho enquanto percurso, complementando, corrigindo segundo as observações do docente no mesmo dossier e segundo as mesmas orientações mas  formalizar numa entrega nos moldes e orientações aqui definidas.
Da metodologia e objectivos consagrados no programa da disciplina, relembro:
Conteúdos e faseamento do trabalho
Primeira fase - Análise e percepção do espaço / área de influência em questão. Da esc. 1/25.000 até 1/5000.
Segunda fase - Estudo preliminar de ocupação, transformação ou mera análise formal quantitativa, em quadro de áreas gerais e desenhos-base de ocupação territorial. Esc. 1/5000 e 1/2000.
Buscando referências e modelos, poderá e deverá o aluno remeter-se para uma análise comparativa/ justificativa ou de inspiração em modelos convencionais ou existentes como ponto de partida e de linha geradora da proposta. Deverá nos seus desenhos de percurso, reflectir essa mesma influência ou referência de investigação.
Pontos de situação:
Cap. 2          27 de Abril - Frequências- Ponto de situação e avaliação intermédia
Momentos de avaliação escritos:
28 de Abril - Frequência Escrita

Ponto de situação - Data- 27 de Abril de 2016 - TRABALHO DE GRUPO- ANÁLISE
Descrição                                                                                    Escalas                         Fase           ..........
Peças desenhadas
Dossier com Esquissos de percurso e desenhos finais
Deverá estar incluído neste dossier toda a documentação que serviu de estudo e desenvolvimento do trabalho.
Folha 1- Planta de localização                                                          esc. 1/10.000 e 1/25.000    Estudos
Nesta folha, a planta de localização deve ser igualmente complementada com fotos, esquemas, textos, escalas para melhor clarificar quer a área de intervenção, área de influência, elementos mais marcantes e condicionadores como eixos primários ou infraestruturas viárias que se tornam importantes para o trabalho como as linhas estruturantes.
Folha 2- Área de intervenção                                                                     esc. 1/5.000           Estudos
“A área de intervenção deve ser clara quanto ás suas relações de convergência e divergência em relação á área de influência. Vias estruturantes, estrutura viária outras condicionantes que irão marcar a proposta de intervenção. Igualmente devem ser apresentados perfis de arruamentos gerais que apontem para a análise de progressão volumétrica horizontal e vertical.
Poderá ser adicionado mais uma ou duas folhas Folha 2.1- 2.2  de análise, que contemple perfis de arruamentos que relacionam com a volumetria e assim caracterizem o espaço construído e não construído.”
Folha 3- Planta de Zoneamento                                                                      esc. 1/5.000           Estudos
“A planta de zonamento, é uma indicação classificativa ainda muito empírica de identidades de cada, ou das partes, existentes no espaço em estudo. Uma área preferencialmente habitacional, industrial, caracterização pelas cérceas ou pelas tipologias de ocupação de espaço ou outras análises possíveis em cada área de estudo.”
Folha 4- Perfis do terreno com análise das volumetrias envolventes              esc. 1/2000             Estudos
“Deverão ser analisados os diferentes espaços referidos na planta de zonamento pelo desenho de perfis gerais, pelos arruamentos principais e secundários e pelo perfil transversal dos mesmos. Procurando a identidade primária e a identidade de arruamentos mais localizados e característicos do interior da área de estudo. Deverá o aluno procurar as cotas gerais do terreno e relação destas com as vias estruturantes, particularmente para melhor entendimento da importância na inclusão das redes hidráulicas entre outras.”
Folha 5- Planta Geral de trabalho- (técnica cotada; Quadro sinóptico)        esc. 1/ 5.000 ou 1/2.000           Estudos
“A presente planta deverá conter informação sobre o território em estudo e sua área de influência sem tratamento de dados. Mas deve conter, arruamentos, cadastro, implantações e demais informação usualmente existente na cartografia  a esta escala.
O aluno, dada a extensão da área em estudo deverá recorrer á escala mais adequada. Poderá ser apresentado o quadro sinóptico numa segunda folha. Ainda poderá ser feita uma aproximação de um ou dois quarteirões no sentido de obter uma maior definição dos lotes, construções e tipologias sendo o resultado no quadro sinóptico menos falível mas igualmente menos realista de toda a totalidade do carácter identitário da área em estudo.”
Folha 6.1 e 6.2- Planta e perfis de espaços construídos                    esc. 1/ 5.000 ou 1/2.000     Estudos
“Como consequência da folha 5, deverá o aluno extrair da mesma carta e apenas, a mancha correspondente aos “espaços construídos”. Ou através de cor ou gradação de cores, ilustrar numa ou duas folhas as construções primárias e áreas dependentes ou construções secundárias.
Na análise sobre como regular o território e quantificar o número e fogos, ou caracterização da população existente, estes dados tornam-se imperativos para uma correcta obtenção de resultados consagrados no quadro sinóptico.”
Folha 7- Planta e perfis de espaços não construídos                    esc. 1/ 5.000 ou 1/2.000     Estudos
“A percepção dos espaços de logradouros, de espaços interiores á “frente urbana” ou percepção da relação entre a massa edificada e os “vazios” torna-se numa leitra imprescindível para a conclusão da caracterização do território.”
Folha 8- Planta e perfis e divisão cadastral                                esc. 1/ 5.000 ou 1/2.000    Estudos
“A divisão cadastral é uma ferramenta importante para a obtenção de dados e posteriormente para a percepção da possibilidade de intervir no território. Nesta análise, deverá ser incluída a noção de espaço publico e privado, ou mesmo a definição de espaços públicos consagrados e delimitados por ocupação de equipamentos públicos. Nesta planta, devem estar referidos os arruamentos para relacionar os mesmo com a própria dimensão dos lotes e divisão cadastral.”
Folha 9- Planta e perfis de usos                                                   esc. 1/ 5.000 ou 1/2.000     Estudos
“As tipologias e relação funcional dos espaços é outro elemento importante para a percepção e relação dos fluxos gerados urbanos. Assim, deve nesta planta através de uma ilustração de cores, marcar os “carácteres preferenciais” e a localização pontual de outras funções de destaque. Ou seja, numa área preferencialmente habitacional deverá ser usada uma cor mais neutra ou “fria” e destacar na mesma planta a localização de serviços, de comércio, industria, equipamentos públicos, espaços verdes públicos com dimensão relevante ou outro tipo de relevância encontrada.”
Folha 10- Planta e perfis de cérceas                                        esc. 1/ 10.000 ou 1/5.000   Estudos
“Igualmente na planta de cérceas deve classificar em termos cromáticos, em gradação de cores, a cota “0”, cota 1 e cotas restantes, ou seja marcar a cota relacionada com o espaço público, a cota relegada ao primeiro piso e depois em grupos, os restantes, segundo os critérios que entenda mais adequados. Sugeria- 0; 1; 2 a4 e mais de 4 pisos.”
Folha 11- Planta e perfis de progressão horizontal                      esc. 1/ 10.000 ou 1/5.000   Estudos
“A planta de progressão torna-se numa ferramenta importante para entendimento da progressão de construção em relação á área de influencia. O aluno pode recorrer a uma escala maior para percepção da relação com as vias estruturantes da cidade.”
Folha 12- Planta e perfis de progressão vertical                   esc. 1/ 10.000 ou 1/5.000   Estudos Deverá “Esta análise pode numa primeira instância ser confundida com a planta de cérceas mas representa uma ferramenta importante de análise. A progressão não é uma constatação do espaço construído mas sim uma tentativa de encontrar uma relação temporal com estado actual da cidade. A escala inicial da cidade, os períodos como revolução industrial, modernismo, e outros momentos relacionados com aspectos históricos, económicos ou outros factores, mostram o impacto no crescimento e desenho da cidade. No caso de Luanda, a escala inicial, da baixa ou a escala urbana do período colonial, seja nas urbanizações residenciais ou nas alamedas, o acrescer de pisos (1 ou 2) em áreas residenciais de carácter  isolado ou o “Boom” de construção em altura, vai caracterizando a cidade em momentos mais ou menos balizados no tempo. Esta análise terá então como legenda esta caracterização temporal.”
Folha 13- Planta e perfis de estrutura e hierarquia viária                 esc. 1/ 5.000 ou 1/2.000     Estudos
“Após uma análise geral da cidade e da área de influência, estes perfis mais relacionados com o bairro, a rua, o espaço dominado pelo utente enquanto apropriação do espaço, torna-se importante pela definição vivencial. O numero de fogos, a relação da moradia ou prédio com a rua e pela relação da construção e entrega á cota “0”, é um fator importante a ter em conta na análise e intervenção. A relação das vias primárias e secundarias, a rua, o beco, a área de retorno, a praça, o passeio, a rua pedonal, a esquina, o muro de vedação do espaço privado, a relação entre espaço privado e espaço publico passando pelos espaços “smi” , por vezes difíceis de classificar, ajudam na definição do carácter identitário do espaço urbano.”
Folha 14- Planta geral de pavimentos (parcial)                                   esc. 1/2000             Estudos
“A planta de pavimentos por vezes torna-se incaracterizável e inconsequente (aparentemente). No entanto o cruzamento entre esta figura e análise e a hierarquia da estrutura viária, trará uma melhor compreensão e definição nas propostas a apresentar . Deverá ser acompanhado o levantamento planimétrico igualmente com os perfis de rua incluindo a volumetria construtiva para assim perceber a relação funcional dos espaços e entrega destes ao espaço publico.”
Folha 15- Planta geral de Áreas verdes                                     esc. 1/2000             Estudos
“A localização das áreas verdes associadas ao espaço não construído, cruzado com a planta cadastral ou outro tipo de análises transversais trona-se numa ferramenta importante A planta de usos, a distinção entre usos privados ou públicos e entre estes, a percepção de qual a dimensão urbana que representam. Um parque, uma praça, uma alameda, uma linha de água ou a identificação e definição de áreas expectantes e passíveis de intervenção, podem tornar-se no mote e tema da própria intervenção. Será pois necessário obter estes dados e refletir sobre a importância de os incluir, reabilitar e com isto revitalizar áreas desprezadas ou mesmo, através da falta de espaços que permitam a socialização, dotar o território de ferramentas para a fixação da população e melhoria das condições de salubridade, de qualidade vivencial do espaço urbano.”
Folha 16- Planta geral de Condicionantes                                      esc. 1/2000             Estudos
“A identificação das condicionantes várias encontradas ao logo da análise vem não só esclarecer e classificar o espaço como são de extrema importância para a definição da primeira estratégia de intervenção. A topografia, a existência ou carência de redes estruturantes, a malha e rede viária que serve o espaço, a existência de um equipamento de referencia e de importância local, uma barreira física natural ou imposta, entre muitos factores de condicionamento da intervenção.”
Folha 17- Planta geral de Infraestruturas e redes                              esc. 1/2000             Estudos
“O levantamento das redes e infraestruturas existentes como rede hidráulica, elétrica e outras, existência de estruturas associadas ao cadastro, e por isso possibilidade de as incluir ou dificuldade de criar as mesmas infraestruturas são de relevância primária. A melhoria das condições de habitabilidade e convivência humana a par da real dificuldade técnica e física de inclusão e execução destas infraestruturas tem sido o tema e atenção das grandes linhas de atuação na reestruturação urbana de Luanda. A análise e identificação destas existências ou carências é o ponto de partida para qualquer intervenção.”
Maqueta de volumes                                                            esc. 1/2.000           Estudos
Deverá ser apresentada um maqueta de volumes do espaço , ilustrando a morfologia do terreno e no mínimo incluída a estrutura viária principal e secundarias.
Painel A1 – (Proposta de intervenção)                                    A1 (ao alto)             Estudos
O aluno formalizará uma entrega de painel ou painéis resumo da analise em colagens ou arranjo gráfico dos elementos mais marcantes do percurso. Esquissos, fotos, perfis, um ou outra planta que ilustre e sustente o discurso de apresentação do trabalho para a turma, preparando a capacidade de comunicação do aluno e exposição e domínio das linguagens. Igualmente a capacidade de expor o conceito de intervenção e materialização coerente da sua proposta.
O Regente de projecto
(Nuno Oliveira, arquitecto)

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